quinta-feira, 14 de agosto de 2008

História de uma Gaivota e do Gato que a ensiou a voar de Luis Sepúlveda


Já várias pessoas me tinham falado deste livro, já o tinha tido na mão várias vezes mas foi daqueles que vamos adiando dia para dia sem saber muito bem o porquê.
Pois bem, um dia destes resolvi-me a lê-lo, estava na estante peguei e comecei a viagem…durou pouco 121 páginas mais precisamente.
Durante o tempo que li este livro pensei por várias vezes como se define a idade para um livro, este pode ser lido por qualquer idade, tal como a Pirata de Luísa Costa Gomes ou Nem tudo começa com um beijo de Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira entre muitos outros. Lembro-me que quando tinha 13/14 anos lia Lobo Antunes e o meu escritor preferido era Eça de Queirós.
Como se define a idade aconselhável para um livro, quais são os critérios, quem o define.

Quanto a “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” gostei pela simplicidade da história, pela forma poética de escrever em prosa, um livro aconselhável a qualquer idade.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A pirata : a história aventurosa de Mary Read, pirata das Caraíbas de Luisa Costa Gomes.


Gosto de piratas. Ainda mais de mulheres piratas. Desde que ouvi falar da Mary Read que tinha vontade de saber mais sobre ela. Em Julho fui ver a exposição sobre Piratas que está no Palácio Nacional de Sintra, ainda fiquei com mais vontade a conhcer melhor. Aliás quando vi pela primeira vez este livro à venda, decidi logo que o iria ler. Dois grandes motivos me levavam a isso, o meu já revelado gosto/curiosidade por Mary Read e o facto de ter sido escrito por Luísa Costa Gomes, da qual ainda não tinha lido nada.

Conclusão: gostei. Não que seja um livro brilhante mas lê-se bem, é agradável diria que bom para um adolescente. Explora pouco os personagens, não se prende com grandes descrições, é um livro rápido, em cada inicio de capítulo a autora faz um breve resumo sobre o que se segue.

Dá para se conhecer um pouco mais sobre a pirata mas sabe a pouco. Como já referi é um bom livro para recomendar a um adolescente.

Venenos de Deus Remédios do Diabo de Mia Couto


Era possível desmontar este livro, esquecer o enredo, seleccionar apenas alguns excertos que ainda assim ficaria uma excelente obra.

Confesso que nunca tinha lido nada de Mia Couto, nem sequer estava na lista daqueles livros a ler mais tarde. Foi só depois de assistir a um Café com Letras é que fiquei com o bichinho. Não sei se todos os livros deles são como este, vou ter de explorar melhor. Posso dizer que Venenos de Deus Remédios do Diabo é viciante, prende desde o primeiro parágrafo:

“O médico Sidónio Rosa encolhe-se para vencer a portas, com respeitos de quem estivesse penetrando num ventre. (…)

E vamos por ai fora, com frases que nos deslumbram, que nos provocam a curiosidade, que nos deixam a pensar…

Uma pequeníssima amostra:

“Afinal, os homens são lentos países.”

“Não seremos nada enquanto governarmos o país como se fosse um quintal e dirigirmos a economia como se fosse um bazar.”

“Escutar também é falar.”

É um livro que irei oferecer, recomendar e elogiar muitas vezes com toda a certeza.


Boas Leituras!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Memórias póstumas de Brás Cubas





Sobre o escritor:


José Maria Machado de Assis (1839/1908), nasceu no Rio de Janeiro, autodidata e ambicioso tornou-se uma referência na literatura de língua portuguesa. Marcado pelo romantismo do século XIX, Machado de Assis vai cortar com este estilo e inaugura o realismo no Brasil. Com várias obras publicadas e nos diversos estilos as mais conhecidas são Dom Casmurro e Memórias Pòstumas de Brás Cubas.


Memórias póstumas de Brás Cubas


“(…) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis (…)”

Um livro genial de Machado Assis. O enredo é contado pelo defunto Brás Cubas que ao longo da narrativa vai contando a história da sua vida num tom intimista.

Brás Cubas apresenta-nos Quincas Borba, Marcela (o seu segundo amor), a Eugénia (bela mas coxa) a Nhã Loló, entre outros personagens todos eles com caracteristicas que os tornam únicos.


Vale a pena ler e reler.